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Processos industriais de produção de etanol no Brasil são caracterizados pelo uso de fermentadores de grandes volumes, pelo curto período de fermentação, pela reciclagem das células de levedura e por condições estressantes que podem afetar a viabilidade da levedura e o rendimento geral da destilaria. Além disso, existem várias características distintas de uma destilaria para outra, tornando cada uma delas única. Processos fermentativos industriais estão sujeitos a contaminação por leveduras selvagens (por espécies de Saccharomyces e não-Saccharomyces) devido às dificuldades na esterilização dos grandes volumes de caldo de cana de açúcar, melaço e água. Portanto, leveduras selvagens podem competir com linhagens de leveduras selecionadas, causando sérias dificuldades operacionais, desestabilizando o processo e comprometendo o rendimento da fermentação. Além da contaminação por leveduras selvagens, as bactérias competem pelo açúcar fermentescível e produzem compostos que são tóxicos para as células da levedura. No entanto, linhagens de Leveduras Personalizadas® são mais robustas, resistentes às condições estressantes e competem melhor com contaminantes quando comparadas com as linhagens tradicionais. As linhagens personalizadas têm apresentado as maiores taxas de dominância e persistência em fermentações industriais, em comparação com leveduras selecionadas e a levedura de pão. Por conseguinte, o processo de fermentação se mantêm mais estável durante toda a safra. Em 2015, 13 destilarias começaram seus processos fermentativos com linhagens de Leveduras Personalizadas®. Aqui, apresentamos os resultados dos últimos oito anos de acompanhamento e seleção de Leveduras Personalizadas® para a indústria de etanol no Brasil: a seleção dirigida pelo processo.
Revisado por: Graeme Walker (Abertay Univ. – Reino Unido), Marc-André Lachance (Univ. of Western Ontario – Canadá) e Johan Thevelein (Katholieke Univ. Leuven – Bélgica).
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